Spoiler: no final dessa newsletter tem uma novidade legal 🙂
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As batalhas da vida são muitas e cada vez mais complexas, ruidosas e velozes. Em meio a esse caos, o que faz algumas pessoas seguirem em frente com clareza e entrega enquanto outras desistem no caminho?
Sim, aquilo que te move quando o cenário aperta e que faz você olhar para um desafio e pensar: vale a pena lutar por isso.
As pessoas estão, mais do que nunca, buscando se conectar com algo que dê sentido ao que fazem. E as empresas, por sua vez, já perceberam isso e começaram a falar sobre seus valores, causas e crenças.
O discurso é quase sempre bonito, bem escrito: "aqui, acreditamos nisso e queremos mudar isso e aquilo para fazer um mundo assim e assado".
O propósito, no entanto, não é algo simples de ser comunicado e muito menos de ser posto em prática.
Como somos impactados por isso?
Duas armadilhas são comuns (e perigosas):
Empresas que comunicam o que gostariam de ser e não o que realmente são
Isso não é branding. É ficção corporativa. Mais cedo ou mais tarde, o desalinhamento aparece nas decisões, na liderança, na experiência, na cultura. É o que se pode chamar de purpose washing, um Propósito de Fachada, desmascarado na primeira situação de tensão. E a frustração é enorme!Empresas extraordinárias que não comunicam aquilo que as torna únicas
Muitas vezes, o propósito é tão orgânico que ninguém o verbaliza. A cultura está ali, viva... mas invisível. Isso que chamamos de Propósito Silencioso passa despercebido por talentos, parceiros e consumidores que compartilham dos mesmos valores e poderiam criar relações poderosas e lucrativas.
Em 1997 éramos impactados por cerca de 1.000 marcas por dia, entre anúncios de TV, outdoors, revistas, vitrines. Naquele contexto, Steve Jobs disse isso em um evento da Apple:
"Marketing é sobre valores. Este é um mundo muito complicado, um mundo muito barulhento. E não vamos ter a chance de fazer com que as pessoas se lembrem muito de nós. Nenhuma empresa tem. Por isso, temos que ser muito claros sobre o que queremos que elas saibam sobre nós."
Quase 30 anos depois, esse número passa de 10.000 impactos diários. O que Jobs disse se tornaria uma quase uma profecia. E ele era a Apple!
A boa notícia
Essa briga pela atenção se tornou desumana e, com isso, surge a oportunidade de colocar em prática a nossa identidade. E isso é barato. Muitas vezes, não custa nada.
Pode ser que muita gente faça o que você faz, mas só você faz como você faz. Só você tem as suas experiências, as suas crenças, as suas referências, o seu repertório. Só você enxerga as coisas do seu jeito. E acredite: tem gente por aí que acredita no mesmo que você e que vai te valorizar, se essa história for bem contada.
Em qualquer contexto, é fundamental pensar sob a seguinte perspectiva:
Faça sentido antes de fazer barulho!
E fazer sentido não é explicar por A+B o funcionamento do seu produto. É entender o que seu produto resolve e como explorar essa troca.
Ao invés de dizer “Nossa solução economiza 40% do tempo que você gasta”, você pode dizer “Com a gente, você vai poder ser mais estratégico como sempre quis”.
Muda pouco, mas muda tudo.
Nos vemos em breve!
Felipe Gondin
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