Por que os consumidores deveriam ser brand-driven?
O desafio não é mais estar em todos os lugares
As expectativas de seu cliente continuam sendo um desafio crescente.
Segundo o relatório Customer Experience Index 2024 da Forrester, mesmo com toda evolução tecnológica da última década, 85% das empresas ainda lutam para entregar uma experiência verdadeiramente diferenciada. Em um mundo pós-pandemia, onde a digitalização acelerada criou um oceano de possibilidades, como motivar consumidores cada vez mais exigentes? E por que ser brand-driven (guiado pela marca) é mais importante do que nunca?
Em uma era onde algoritmos de IA personalizam cada interação, a competição pela atenção do consumidor atingiu níveis sem precedentes. Vamos explorar por que ter consumidores brand-driven é fundamental neste novo cenário.
Experiência do consumidor evoluiu além das métricas tradicionais
O conceito de experiência do consumidor amadureceu significativamente. De acordo com o McKinsey Global Survey 2024, empresas que lideram em experiência do cliente apresentam um ROI 3x maior em suas iniciativas de transformação digital, comparado às demais. Não é mais apenas sobre satisfação – é sobre criar momentos memoráveis em um mundo híbrido.
A jornada do consumidor atual é multicanal, multissensorial e, cada vez mais, mediada por IA. Seu cliente interage com sua marca através de chatbots, realidade aumentada, assistentes virtuais e experiências físicas aprimoradas digitalmente. O desafio não é mais estar em todos os lugares, mas sim criar uma narrativa coesa que transcenda canais.
A armadilha da inovação pela inovação
Em 2025, toda empresa quer ser tech-first. Tokens não fungíveis para fidelização, assistentes de IA personalizados, óculos imersivos – a lista de inovações é interminável. Porém, a corrida desenfreada por adotar cada nova tecnologia pode criar uma experiência fragmentada e superficial.
A verdadeira transformação acontece quando a tecnologia serve ao propósito da marca, e não o contrário. Consumidores preferem marcas que usam tecnologia de forma significativa e alinhada com seus valores, em vez daquelas que apenas seguem tendências.
A experiência do consumidor brand-driven na era da IA
Com a democratização da IA generativa e outras tecnologias avançadas, a diferenciação técnica entre empresas diminuiu ainda mais. O que resta é o DNA da marca – seu propósito, valores e a forma única como ela se conecta com seus consumidores.
Um consumidor brand-driven em 2025 não está apenas comprando produtos ou serviços – está participando de um ecossistema de valores compartilhados.
Como cultivar consumidores brand-driven no ambiente atual?
A resposta evolui com a complexidade do mercado. O branding moderno precisa ser fluido o suficiente para se adaptar às mudanças tecnológicas, mas firme em seus princípios fundamentais. A gestão da marca deve considerar:
- A autenticidade na era da IA e conteúdo sintético;
- A construção de comunidades genuínas em ambientes digitais e físicos;
- O equilíbrio entre personalização algorítmica e conexão humana;
- A transparência em um mundo de dados e automação.
O branding não é mais apenas sobre diferenciação visual ou posicionamento de mercado – é sobre criar um ecossistema de significado em um mundo cada vez mais virtualizado e automatizado.
Seus consumidores precisam ser brand-driven não apenas para sustentar seu negócio, mas para manter sua relevância em um mercado onde a atenção é o recurso mais escasso.
Muito bom, Felipe. Abs