Você é bom ou relevante no que faz?
Existe uma curva silenciosa na carreira de qualquer profissional que leva o próprio trabalho a sério.
No início, somos valorizados pelo domínio técnico: saber fazer, fazer bem, fazer melhor que a média. Com o tempo, e nem sempre de forma consciente, esse jogo muda.
O que antes era diferencial passa a ser esperado. O que impressionava vira comum e aquela sensação de “sou bom no que faço” começa a bater de frente com uma outra, mais incômoda: “por que isso não está sendo suficiente?”
Esse ponto de virada costuma acontecer quando percebemos que, para crescer profissionalmente, não basta saber muito. É preciso saber aplicar esse conhecimento dentro de uma lógica que gere valor.
Valor, nesse contexto, não é o quanto você se esforça, nem o quão técnico você é. É o quanto você ajuda alguém a resolver um problema real, evitar um risco concreto ou gerar um resultado mensurável.
É aí que entra o pensamento de negócio.
A técnica como meio, não como fim
Saber programar não te torna um profissional estratégico.
Saber treinar equipes não faz de você um parceiro de negócio.
Saber planejar campanhas não garante que você entenda de crescimento.
Tudo isso é importante, mas é meio.
O que separa um técnico excelente de um profissional indispensável é a capacidade de conectar sua entrega à lógica do negócio que está por trás dela.
Um designer que entende o impacto da experiência visual na taxa de conversão vale mais do que um que apenas entrega o layout.
Um nutricionista que entende a cadeia de abastecimento da indústria que atende contribui de forma mais ampla do que o que apenas monta o cardápio.
Um consultor que entende o impacto do seu trabalho na margem de contribuição do cliente se torna um aliado estratégico, não apenas um fornecedor.
"Mas não fui contratado pra isso."
Talvez não, mas o mercado raramente paga mais pra quem cumpre exatamente o que foi contratado.
O mercado remunera percepção de valor e essa percepção nasce quando o cliente (ou líder, ou empresa) entende que você enxerga o todo, não apenas a sua parte.
Esse todo não está no escopo, está no negócio. Está em entender como sua área se conecta com os indicadores que movem decisões, com os objetivos reais por trás das demandas, com as pressões que o outro lado sente mas nem sempre verbaliza.
A marca pessoal como lente de aumento sobre suas competências
Quando falamos em marca pessoal, não estamos falando sobre se autopromover. Estamos falando sobre construir uma identidade profissional que seja percebida como útil, estratégica e desejável.
Isso não se constrói apenas com domínio técnico. Se constrói com:
repertório,
capacidade de fazer pontes entre áreas e ideias distintas,
escuta ativa,
habilidade de questionar: “O que isso resolve de verdade?”
No fim, a pergunta que define valor não é “O que você sabe fazer?”, mas “Por que o que você sabe importa aqui, agora, nesse contexto?”
Nos vemos em breve! 😉
Felipe Gondin
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📬 Se você sente que sua marca pessoal ainda está muito ancorada no que você faz, e não no que você entrega para o negócio, talvez seja hora de virar a chave.
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